segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Obrigada...
segunda-feira, 9 de novembro de 2009

perderam-se nos meus mais negros momentos,
domingo, 25 de outubro de 2009
Metamorfose...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009
Queda

Ténue, frágil, quase sem se dar por isso
assim ela cai e se quebra o seu feitiço...
Sózinha, desprovida de espólios ou bagagens,
Assim vai observando as suas margens...
Olhos cerrados na sua viagem, vidrados
e cansados, parcos na sua coragem...
Vão soltando como que gotas de orvalho,
Fruto da sua luta, cansaço, infrutifero trabalho...
Uma entre tantas folhas de Outono, apenas vai caindo,
Abraçou o sol, sorriu perante um beijo dado por baixo de si,
Vibrou com veemência na luz que incidiu sobre si,
As cores foi perdendo e do seu útero foi saindo...
Queda vertiginosa, de todo saborosa,
mas necessária ao equilibrio...O que lhe é exigido...
Jaz no chão,pintada em tons de solidão...
Prostada num canto qualquer, o que ninguém quer...
Agradeçeu a dádiva, foi importante...
Mesmo que não se tenha dado como notada...
Fez parte do circulo, teve o seu tempo, viveu...
Folha de Outono que nasceu vibrante...
Pela vida cuidada, abraçada e assim permaneceu encantada...
Mas o seu tempo chegou, e como uma pluma desfaleceu...
domingo, 20 de setembro de 2009

sábado, 5 de setembro de 2009
Estilhaços de mim...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Sou vida...a tua...a minha...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Asas velozes...

dou à chave e fiel responde...
tal condessa e conde unimo-nos e partimos...
sem sentimentos nem cruzamentos
levamos o sonho ao extremo...
sem paragens por cumprir ou sinais a obstruir,
o sangue leva o comandante...
o acelerador como propulsor, a gasolina a nitroglicerina
e o horizonte a nossa ponte...
a musica dá o mote para norte,
o travão perde a razão e o coração bate forte...
a adrenalina dita a sina, a consciência cede á minha demência
e a energia surge...o tempo urge...
a mesma que me faz ver a estrada como bela cruzada,
a mesma que me tira os limites impostos pela sociedade,
a mesma que me faz dobrar e ser cobarde...
agora não, hoje não, neste momento não!
as curvas assumem as duvidas, as lombas as minhas perdidas contas,
as impostas velocidades, as minhas mentiras camufladas em verdades...
asas que me obedecem no mundo dos que padecem,
penas e plumas que levantam as brumas, cores que me adivinham sabores,
vontades, desejos, verdades, anseios, os que acordada se perdem...
loucuras, delirios, prisões e destinos, esquecidos no pensamento...
Gata borralheira que sobe a carruagem e que não teme a viragem,
Branca de neve que nada teme nem treme,
nem maçã envenenada,nem bruxa malvada,
Espada de Excalibur como trunfo...
Asas que voam, almas que sonham, o céu como destino, a satisfação do tino,
as veias que se revoltam e enchem, as ideias que se juntam e se mexem,
a hora do sonho puro...a luz no escuro...
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Um sorrir que deixa de existir...

domingo, 19 de julho de 2009
Coração...deixa-me...

quarta-feira, 15 de julho de 2009
Hoje não...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009
Palhaço...

Perito na arte do disfarçe..
quarta-feira, 3 de junho de 2009

que eu lhes tinha perdido o sentido,
sábado, 30 de maio de 2009
Anjo caído...

segunda-feira, 25 de maio de 2009
Se...

Faria perdurar cada sonho,
Destruiria qualquer pesadelo,
Deixaria que tudo ganhasse formas e cores,
Texturas suaves,laivos agridoces,
Loucura em pedra mármore...
Pincelada com vontade...
A ferro gravada na carne...
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Forças da Natureza

quinta-feira, 7 de maio de 2009

domingo, 3 de maio de 2009

terça-feira, 28 de abril de 2009
vou fechar os olhos e viajar, sem sair do lugar...
vou pegar no meu Unicórnio
e voar sem destino, voar para longe, muito longe...
eu e ele, os dois a caminho do horizonte...
não vamos deixar rasto, apagaremos as marcas
escritas nas linhas sagradas...
sei que não me vai deixar cair,
sei que nas suas asas posso ser apenas eu, e ir...
sei que me vai fazer bem...vou poder sorrir...
vou-lhe segredar ao ouvido, vou-lhe mostrar
o espinho que trago no peito cravado,
vou-lhe confiar a minha fantasia,
ao meu ser alado...ao meu segredo lacrado....
irei passear pelas nuvens e tocar o vento,
deixar que me leve no pensamento...sem sair do lugar,
sem perder a alegria de na "vida" poder tocar...
confidenciou-me que sentirei a espuma do mar
com a minha mão...não será mais uma ilusão
como tantas outras,como as histórias ocas
que a vida me conta,as que me iludem o coração...
vou pegar no meu unicórnio e fugir,
sem culpas por não ficar, sem receios de partir,
vai-me tirar este doer,este triste sofrer,
dar os tons dourados que me conferem o brilho,
devolver o meu amado sorriso
preso na minha caixinha de Pandora,
na qual me encontro presa agora...
Unicórnio,leva-me daqui....mostra-me as artes
e mestrias que tens meu arlequim...
deixa-me acreditar em ti....
faz luz na minha escuridão...
limpa-me o coração....
terça-feira, 21 de abril de 2009

quinta-feira, 16 de abril de 2009

sábado, 11 de abril de 2009

contemplo o mar que me delicia...
a magia da espuma que se forma
a cada enrolar das ondas,
a brisa que com suavidade me brinda,
trazem-me à memória pensamentos de menina....
em como tudo tinha um novo sabor
em como a descoberta de cada nova cor
povoam os recantos do meu ser sonhador...
assim como as ondas vão rebentando na praia
os anos vão passando na minha existência,
e tal como começam grandes e majestosas e
se perdem na areia sem sal,
também a minha alma se vai cansando
e largando o entusiamo, ficando banal...
sentada na areia pura e macia,
penso que no fiz e deixei de fazer,
nos erros que cometi e nos que vou cometer,
no que ganhei, no que me moldei...
uma conclusão tenho na mão...
o tempo não volta atrás...
domingo, 5 de abril de 2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

servem de quê quando magoamos alguém?
mesmo quando não o desejamos? não o pedimos?
até quando magoamos sem o querer? sem o saber?
servirão para atenuar a nossa culpa?
a mesma que se mostra crua? nua?
desculpas....
elas não se pedem, evitam-se...
as ideias e frases precipitam-se,
as entrelinhas que se dizem não lidas,
as palavras que podem não se notar bebidas,
ecoam na guitarra da nossa voz...
a mesma que se revela ténue, atroz...
desculpas....
sem perdão, sem alma, sem coração,
sem uma toalha para as jogar no chão...
o chão da vida...
que nem sempre se mostra alerta...
a mesma que nos adormece, não desperta...
flor que sangra em espinhos de prata...
perde no vento a beleza da pluma,
a que se perdeu na espuma
de mais uma vez se ouvir o
eterno desculpa....
domingo, 8 de março de 2009

quinta-feira, 5 de março de 2009
